OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

DESFAZENDO A IDENTIFICAÇÃO COM O SOFRIMENTO (PARTE FINAL)

"(...) QUANDO PASSAMOS A OBSERVADORES e começamos a deixar de nos identificar, o sofrimento ainda continua a agir por um tempo e vai tentar fazer com que voltemos a nos identificar com ele. Embora não esteja mais recebendo a energia originada da nossa identificação com ele, o sofrimento ainda tem sua força, como uma roda-gigante que continua a girar mesmo quando deixa de receber o impulso. Nesse estágio, o sofrimento pode até ocasionar dores em diversas partes do corpo, mas elas não vão durar.

Esteja presente, fique consciente. Vigie o seu espaço interior. Você vai precisar estar presente e alerta para ser capaz de observar o sofrimento de um modo direto e sentir a energia que emana dele. Agindo assim, o sofrimento não terá força para controlar o seu pensamento.

No momento em que o seu pensamento se alinha com o campo energético do sofrimento, você está se identificando com ele e, de novo, alimentando-o com os seus pensamentos. Por exemplo, se a raiva é a vibração de energia que predomina no sofrimento e você alimenta esse sentimento, insistindo em pensar no que alguém fez para prejudicá-lo ou no que você vai fazer em relação a essa pessoa, é porque você já não está mais consciente, e o sofrimento se tornou 'você'. Onde existe raiva existe sempre um sofrimento oculto.

Quando você começa a entrar em um padrão mental negativo e a pensar como a sua vida é horrorosa, isso quer dizer que o pensamento se alinhou com o sofrimento e você passou a estar inconsciente e vulnerável a um ataque do sofrimento.

Utilizo a palavra 'inconsciência' no presente contexto para significar uma identificação com um padrão mental ou emocional. Isso implica uma ausência completa do observador."

(Eckhart Tolle - Praticando o Poder do Agora - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2005 - p. 76/77


sábado, 15 de julho de 2017

A IRA E SEUS EFEITOS

"O amor tende a irradiar um senso de quietude, paz e tranquilidade que abre uma conexão energética entre as pessoas. A ira tende a fechar e a isolar o outro, porque o receptor tende a responder da mesma maneira, formando assim uma barreira. Em cada caso há uma forma de energia fluindo de uma pessoa para a outra, e esse impulso energético nos afeta independentemente de sugestões verbais ou não verbais.

Ser capaz de controlar e compreender esse fluxo energético é um desafio. Quanto mais emocionalmente envolvida está a pessoa, mais dificuldade ela tem de ser objetiva. Fortes apegos emocionais tendem a bloquear a experiência do presente, de modo que a interação é influenciada por imagens passadas e antecipações do futuro. Por exemplo, quando as pessoas conversam, a comunicação entre elas se torna menos eficaz se elas tentam ocultar seus sentimentos. A abertura entre elas é afetada por experiências prévias de desapontamento, falta de apoio ou de carinho. Cada intercâmbio entre pessoas traz experiências condicionadas, imagens e emoções que podem afetar o andamento da comunicação.

Ao lidar com energias dessa maneira, adotamos um ponto de vista chamado 'perspectiva energética'. Pressupõe-se que os pensamentos e as emoções estão não apenas contidos no indivíduo, mas são também irradiados para fora. Além disso, considera-se que cada indivíduo está inserido num campo energético que permeia o espaço e que se interconecta com os outros, afetando-os. Assim, fica claro que interagimos uns com os outros porque somos parte de um sistema total, dinâmico e interdependente.

Se uma pessoa compreende que está continuamente interagindo e afetando os outros, o que pode fazer para fomentar a saúde e o crescimento em si e no próximo? Antes de oferecer estratégias possíveis, descreveremos primeiramente o mecanismo por meio do qual efeitos negativos como a ira, o ressentimento, os preconceitos e as expectativas afetam a outra pessoa."

(Dora Kunz e Erik Peper - A ira e seus efeitos - Revista Sophia, Ano 10, nº 39 - p. 33)


segunda-feira, 22 de abril de 2013

RAJA YOGA - ANTARANGA YOGA (PARTE FINAL)

"Conforme vimos, os angas 6, 7 e 8 configuram uma inteligente disciplina (sadhana) no universo da mente e na abissal realidade que a transcende. Os governos das nações abastadas gastam gigantescas verbas no monumental empreendimento que se tem chamado cosmonáutica. Nada mal. Infelizmente porém desconhecem ainda a possibilidade de uma conquista infinitamente mais compensadora e sem o mínimo dispêndio de dinheiro. Refiro-me à "psiconáutica", isto é, a conquista do universo interior, rumo à verdadeira Essência do homem que é a Essência também do próprio cosmos.

Imensos gastos estão sendo direcionados para a exploração do espaço. Entretanto, pouco esforço tem sido feito para explorar o coração, dentro de cada um. (Sai Baba, em discurso proferido em 24/05/93)

O que o yogui realiza e alcança sentado, imóvel, em silencioso mergulho na paz do samadhi, vai muitíssimo mais longe do que qualquer sofisticada e milionária espaçonave possa alcançar. Ele pode navegar no ilimitado, no inimaginável, que transcende o universo de espaço e tempo; de nomes e formas, além de todos os fenômenos de todos os campos de energia.

6. Dharana: o meditante começa com dharana ou concentração sobre o objeto escolhido (visaya), que pode ser uma coisa, uma lei, um princípio, um conceito, um fenômeno, uma deidade ou um fato da existência. 

7. Dhyana ou meditação propriamente dita: é um prolongamento natural da concentração firme.

8. Samadhi: igualmente é a consequência natural de dhyana, quando ocorre o "saber" isto é, o conhecimento unitivo, no qual atinge-se aquilo que Taimni denominou o "conhecer por tornar-se", desaparecendo então a diferença e a distância entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido e o próprio conhecimento.

Samadhi é um transe, que tem sido definido como um êxtase. Ora, como a etimologia autoriza pensar, êxtase é um transbordamento, uma exteriorização. No acontecimento culminante da "psiconáutica", o meditante não sai de si mesmo, mas, ao contrário, se interioriza. Samadhi não é, portanto, um êxtase, mas um êntase. Não esqueçamos que "o Reino de Deus está dentro" de cada um. E não fora."

(José Hermógenes - Iniciação ao Yoga - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro - p. 47/48)


sábado, 17 de novembro de 2012

A FORÇA DO PENSAMENTO


“Procura emitir pensamentos de amor, paz e harmonia pois pensamento é energia e, como tal, ela externaliza-se e fixa-se em tua aura, além de também vagar pelo éter, mundo afora... Se emitires bons pensamentos em tua vida diária, formar-se-ão um campo energético à sua volta que além de proteger-te, atrairá energias semelhantes que, somadas às tuas próprias, formarão um escudo de Luz e Força ao redor de ti. A palavra falada é a mesma coisa. Evita alterar-te, ou criticar, porque se o fizeres estarás fazendo mal a ti mesma.”

(Stella Lecocq – Mensagens dos Mestres – de Coração a Coração – 216/217)