OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


domingo, 17 de setembro de 2017

SENDAS PARA A MESMA META (1ª PARTE)

"Aquilo que o mundo mais precisa atualmente é de fraternidade, primeiramente no coração do homem e, como seu reflexo, em uma síntese de suas partes e funções dispersas desse mundo. Essa síntese deve ser produzida por meio de uma crescente compreensão de unidades, através da dedicação àquelas unidades das diferenças que jazem à nossa volta por todo lado. 

O ritual da Estrela Mística⁶, teosoficamene inspirado, apresenta, em forma cerimonial e simbólica, certas verdades fundamentais a todas as grandes religiões. À medida que é representado, mostra-nos que todas as religiões, todas as invocações necessárias, levam à meta única, centrada em torno do propósito único da integridade de viver no qual jaz a possibilidade de realização para cada ser humano. Seja o homem um servente ou um governante, um artista ou um curandeiro, ele deve dedicar ao Supremo sua vocação e as qualidades que são necessárias à sua realização, rompendo assim a divisão entre secular e espiritual que, entre outras barreiras, serve para estreitar e confinar o espírito humano.

Aqueles que participam do ritual ocupam seus lugares em um círculo no nível do chão; o altar fica situado no centro. O todo é uma expressão simbólica do fato de que em relação ao santo dos santos - que é a presença divina - nossas diferenças de estados e função externas são como arcos de um círculo; que, mesmo a pessoa que dirige, é apenas um administrador entre iguais, prestando a mesma homenagem que seu assitente mais inferior àquilo que é, ou deveria ser, sagrado para todos.

O altar é velado por um pano que representa os signos do zodíaco, para mostrar que a natureza, cuja revolução incessante é muito sublimemente simbolizada por essas estrelas, é apenas uma vestimenta de Deus, que é a Realidade oculta, as trevas que nenhuma luz humana consegue compreender. Gradualmente, a iluminação chega sob muitas formas segundo as necessidades florescentes dos tempos.

Esta cerimônia demostra que existe apenas uma verdade que é apresentada sob muitos símbolos: existe apenas um caminho, e a fonte de nossa inspiração é uma e a mesma. Voltamo-nos para diferentes direções com relação ao altar, mas é um altar, embora com muitas luzes. (...)"

⁶ Ritual criado por C. Jinarajadas no início do século 20, que visava apresentar publicamente as verdades das grandes religiões, como provenientes da mesma Grande Fraternidade Branca, e ainda é celebrado antes de todas as Convenções da Sociedade Teosófica Internaciona na Índia. (N.E.)

(N. Sri Ram - O Interesse Humano - Ed. Teosófica, Brasília, 2015 - p. 90/91)


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