OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sábado, 29 de julho de 2017

COMO SUPERAR O EGOCENTRISMO (PARTE FINAL)

"(...) Não vivemos somente como corpos, mas também como sentimentos e pensamentos. Nosso nível psíquico não é uma estrutura tão sólida quanto o corpo físico; é mais fluido. Nesse nível estamos muito mais intimamente relacionados com os outros.

Constantemente trocamos sentimentos e pensamentos com outras pessoas. Queremos 'congelar' nossos sentimentos e pensamentos, 'patentear' nossas ideias e protegê-las com direitos autorais. Como não podemos fazer isso, acabamos tendo problemas psicológicos. Examinamos as razões por que nos sentimos 'no centro'. Quais são os resultados desse sentimento? Eles não são diferentes das causas: uma crescente impressão de separatividade e medo de perder nossa posição.

Como estamos no centro, não podemos ver a nós mesmos como realmente somos. Vemos, nas outras pessoas, nossas próprias falhas e as criticamos. Esse tipo de crítica, mesmo não expressa, perturba o relacionamento com o nosso meio, e essa perturbação fortalece o sentimento de separatividade.

Por não conseguirmos nos ver, construímos uma imagem de nós mesmos que resulta em comparações: 'Eu sou melhor que fulano e sicrano.' Isso pode levar à arrogância ou ao desespero; de qualquer modo, leva a mais separação. Nas escolas a comparação é usada como incentivo, mas seu efeito sobre o caráter não é nada desejável. Krishnamurti dizia, em suas escolas: 'Não se compare a ninguém.' A crítica e a comparação com os outros surgem da noção de estarmos no centro e fortalecem essa noção.

Como as causas e os efeitos dessa posição central são as mesmas, podemos falar de um círculo vicioso infinito. Podemos esquecer causas e efeitos e ver somente a situação total, onde diferentes aspectos existem simultaneamente. Estar no centro, sentir-se separado, ter medo, criticar, comparar - tudo isso são expressões da situação em que estamos. Podemos simplesmente sair disso?"

(Mary Anderson - Como superar o egocentrismo - Revista Sophia, Ano 10, nº 39 - p. 38/39)


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