OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sexta-feira, 25 de julho de 2014

AMAR, VERBO INTRANSITIVO (1ª PARTE)

"Amor, segundo o dicionário, é um substantivo masculino e abstrato. Nessa perspectiva, ele se encaixa muito bem no amor derramado dos livros e filmes românticos ou dramáticos que temos disponíveis. Aceita perfeitamente a áurea onírica, idealizada ou religiosa em que nós acostumamos a envolvê-lo. Explica as diversas frustrações, tragédias e desequilíbrios causados em seu nome. Estimula a busca incansável pela alma gêmea, pela felicidade, pela satisfação, pelo prazer.

Esse amor é algo que não diz respeito às grandes verdades da alma, pois nasce do medo. Medo da solidão ou do julgamento. Esse amor cria o sentimento de separatividade, que em sua mais fanática expressão nos leva ao isolamento em seitas, grupos ou castas.

Aprendemos com a nossa professora de português que amar é um verbo - portanto ação - e que o sentido precisa ser complementado para que haja clareza na mensagem transmitida. Nós nos acostumamos a revestir o amor das formas mais variadas. Amamos com os sentidos as mais variadas coisas, aquilo que achamos possuir, acreditar ou defender.

Embotados pelos sentidos, acreditamos que o amor, aquele amor que precisa de complementos, é o que nos trará a felicidade. Acreditamos que Deus nos ama com algum complemento, algum adjetivo. Por fim, percebemos que esse amor nos torna menores. Então descremos do amor e nos frustramos.

Na ótica em que pretendemos analisar a ação de amar, usaremos a licença poética de Mário de Andrade, que, desafiando os gramáticos, declarou: 'Amar, verbo intransitivo.' (...)"

(Carla Maiolino - Amar, Verbo Intransitivo - Revista Sophia, Ano 11, nº 44 - p. 24)

Nenhum comentário:

Postar um comentário