OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sexta-feira, 11 de abril de 2014

A ILUSÃO DO EGO (2ª PARTE)

"(...) O ego passa a existir enquanto a criança cresce. Todos nós fomos crianças e passamos por esse processo. Depois de dois ou três anos de vida a criança domina a linguagem, a capacidade de pensar e de imaginar. Mas essas capacidades, em si mesmas, não são o ego. Elas são adquiridas por um processo de evolução biológica que é parte da ordem natural. Quando juntamos essas capacidades com o instinto de buscar o prazer e evitar a dor, que existe também no animal, temos uma receita para a formação do ego, porque na consciência humana existem não apenas a dor e o prazer físico, mas também a dor e o prazer psicológicos. (...)

Quando você trata mal um cachorro, ele volta no dia seguinte abanando o rabo. Ele esquece os mal tratos e não se sente insultado. Nós, porém, temos a capacidade não apenas de lembrar, mas também de nutrir esse agravo psicológico dentro de nós. É isso que traz medo e suspeitas aos nossos relacionamentos. As crianças também são capazes de se magoar, mas em poucos dias esquecem a mágoa e rapidamente voltam à velha amizade. À medida que envelhecemos, torna-se cada vez mais difícil fazer isso. Esse é o início do processo do ego.

Seria possível não registrar nada psicologicamente? Registrar somente fatos, não insultos ou bajulações? Não pretendo fazer objeção à memória como um todo, porque a memória factual e necessária, não cria ilusões nem alimenta o ego. Porém, a memória psicológica interfere na qualidade dos relacionamentos no momento presente. Uma pessoa que brigou com seu marido ou esposa há dois anos pode lembrar-se factualmente da briga, mas se não estiver carregando resíduos psicológicos, em termos de mágoa, a lembrança não afetará seu relacionamento atual. É a memória do insulto que constitui a memória psicológica, e é isso que cria dificuldades no relacionamento. (...)"

(P. Krishna - A ilusão do ego - Revista Sophia, Ano 4, nº 13 - p. 41) 
www.revistasophia.com.br


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