OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


terça-feira, 25 de junho de 2013

SARVA YOGA - O YOGA DA YUGA (6ª PARTE)

" (...) No capítulo anterior, sobre o Tantra, está dito que para cada yuga (era) foi determinada uma forma apropriada de Yoga. Para nossa era (kali yuga), tão infernizada pela maldade e maculado por perversões e injustiças, tão exuberante em hipocrisia, irretidão e choques conflitivos, cantar ou recitar devota e persistentemente o santo Nome de Deus é o sadhana mais indicado, mais ao alcance de todos. Sai Baba, em um de seus discursos, afirma:
Os Avatares nas quatro yugas encarnaram para ensinar o que era apropriado a cada uma: dhyana (meditação) para a krita yuga; tapas (penitência) para a tetra yuga; upasana (adoração) para a dvapara yuga. O amor ao Senhor é comum a todas elas. (in Sanathana Sarathi, vol. 34) 
A sagrada escritura Shrimad Bhagavatam já afirmara há cinco mil anos:
...não obstante seja a kali yuga um oceano de erros, há ainda uma boa qualidade nela: pelo simples cantar Hare Krishna (o maha mantra), pode-se alcançar a libertação do cativeiro deste mundo material a ser elevado ao Reino Transcendente. (Canto 12, 3:51) 
Esta verdade é universal, tanto que todas as formas de religiosidade, nestes últimos séculos, já a intuíram e a seguem. Os rosários a serem passados entre os dedos enquanto os devotos repetem preces curtas, mantras, ou somente o Nome preferido, fazem parte de várias religiões. Os cânticos devocionais assumem aspectos particulares de acordo com a cultura, mas há séculos estão sendo entoados em templos, sinagogas, igrejas e também nas ruas. Os cânticos são entoados, seja pelas assembleias (samkirtans) de devotos ou individualmente. Um devoto Hare Krishna, por exemplo, deve, ao longo do dia, repetir 16 vezes o japa mala, com 108 contas, isto é, recitar o Maha Mantra (Hare Krishna, Hare Krishna...) 1.728 vezes, além de tomar parte nos canos congregacionais. Os devotos de Sai Baba devem constantemente praticar namasmarana, que é a repetição do Nome, qualquer Nome (Jesus, Jehovah, Allah, Vishnu, Sathya Sai...). Devem também associar-se aos cantos devocionais coletivos (bhajans) entoados em qualquer idioma em adoração a qualquer uma das muitas Formas de Deus. Ele estimula:
Cantem bhajans com fé, entusiasmo. Que toda a cidade reverbere com a devoção que vocês põem em cada Nome que cantam. O Nome promove o companheirismo e estabelece a concórdia, aplaca todas as tempestades e outorga paz. (Discurso em Bangalore, em 10/07/59)
Hoje estamos levando a termo os Cantos Devocionais Contínuos. Isto é feito não para o bem de um indivíduo, de uma nação ou comunidade. Faz-se pelo bem-estar de toda a humanidade. Os cantos devocionais saturam o éter, na forma de ondas que enchem a atmosfera inteira. Desta maneira, todo o ambiente se pacifica. Ao respirar nesta atmosfera imaculada, nossos corações também se limpam... Cantar o Nome do Senhor deve converter-se num exercício de compartir mutuamente a felicidade e a santidade... (Prashantihi Nilayam, em 08/11/66). (...)"
(José Hermógenes - Iniciação ao Yoga - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro - p. 143/144)
www.record.com.br


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