OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

OS ILUMINADOS (4ª PARTE)

O Iluminado em discernimento

"Vivekananda foi um líder religioso, fundador da Missão Ramakrishna. Nasceu em 12 de janeiro de 1863, em Calcutá. Ele se tornou um discípulo de Ramakrishna, porque este preencheu suas exigências de um mestre que, apesar de suas experiências diretas com Deus, desse ensinamentos que não contradissessem a razão. (...)

Em 1893, Vivekananda representou o hinduísmo no Parlamento Mundial das Religiões, em Chicago, onde ele pregou a unidade da existência, a divindade da alma, a não-dualidade do supremo e a harmonia das religiões.

Vivekananda inaugurou o movimento Vedanta nos Estados Unidos e visitou a Europa.(...)

Ele morreu a 4 de janeiro de 1902, aos 39 anos.

O Grande Iniciado

Abhedananda foi um outro fiel discípulo de Ramakrishna, amigo pessoal de Vivekananda. Além de ter conseguido a perfeição em ioga, deixou obras sobre esse assunto, expressando exclusivamente seus conhecimentos e experiências pessoais. Escreveu sobre a essência a verdadeira compreensão da ioga, tornando os ensinamentos dessa ciência milenar claros e compreensíveis.


O Poeta Iluminado

Rabindranath Tagore foi um escritor bengali, nascido em Calcutá, em 1861. Descendente de família rica e aristocrática que desempenhou papel importante, muito ativo, no reflorescimento védico no início do século XIX, educado no clima de fermentação espiritual e social que caracterizava a Índia de então. Rabindranath descobriu o mundo ocidental ao ir estudar Direito na Inglaterra em 1879. Em 1880 teve início sua verdadeira iniciação literária, profundamente mística. Sua principal preocupação já nessa época era encontrar um traço de união entre a cultura do Oriente e a do Ocidente e em seu espírito se forjava um novo humanismo que resultaria na fundação, em 1921, da Universidade Viçva Pharati, para o ensino da música, dança, belas-artes e artes decorativas (...).

Ele morreu em 1941."

(Equipe da Revista Planeta - Os iluminados - Planeta Extra Raja Ioga, março de 1984 - p. 51/58)

terça-feira, 24 de junho de 2014

AS AMARRAS DA IGNORÂNCIA

"Não se deixe desencaminhar pelo que você vê. O que seus olhos não veem é mais significativo. O homem tem em si toda Bem-aventurança, como também o necessário equipamento para a manifestar, mas está preso por terrível ignorância quanto a suas próprias fontes internas. Boa parte do desejo sensual deve ser descartada antes que a fonte interior de paz e alegria possa livremente fluir. Nenhuma tentativa pode se fazer para isso, e, assim, não há nem paz, nem amor, nem verdade no lar, na comunidade, na nação, no mundo. Mesmo os gêmeos tomam caminhos diferentes por viverem num mundo hostil, dominado por paixões e emoções. Só quando Deus é tomado como objetivo e guia, é que pode haver paz, amor e verdade. A constante evocação do Nome de Deus é um sintoma de autorrendição. Smarana (repetida evocação) é bastante. A ininterrupta evocação de soham, da Unidade Eu-Ele, é chamada akhanda-hamsa-japa, isto é, o incessante japa do mantra hamsa ou soham. Ele assegura libertação da ansiedade, do medo e da aflição. Quando a mente cessa, também cessam moha (desejo e o apego falhos), e kshaya ou declínio de moha já é libertação (moksha)."

(Sathya Sai Baba - Sadhana - O Caminho Interior - Ed. Record, Rio de Janeiro, 1993 - p. 231)
www.record.com.br


terça-feira, 8 de abril de 2014

O ERRO LEVA A ILUSÃO E AO SOFRIMENTO

"Todo homem tem três erros a corrigir: mala; vikshepa; e avarana. Mala é ajnana, ou seja, a ignorância básica, que faz o décimo (aquele que conta os outros nove enquanto desconhece que o décimo é ele mesmo) declarar que não há dez homens. Esta ajnana ou mala é o miasma que provoca a declaração (típica de) avarana¹. E vikshepa (aflição) é o efeito de tal declaração, que leva todos os dez homens a procurarem no rio o homem que consideravam perdido. Mala é consequência de ações (karma) praticadas nesta e em vidas pregressas. Mala pode ser vencido por nishkamakarma (atividade sem nenhuma vinculação ao benefício ou perda resultante). O efeito avarana vem a ser superado por cultivar sahana (tolerância, equanimidade, paciência) e anyonyatha (o sentir-se pertencendo ao outro). Se os dez homens estivessem intimamente unificados pela solidariedade mental, nenhum teria sido tomado por perdido! Assim também, vikshepa (padecimento, perturbação) pode ser vencido pela força de Prema (Amor). O Amor teria revelado cada um ao outro, e nenhum teria sido considerado perdido. A forma de você se equipar com Ananda (Bem-aventurança) é o caminho do Amor, da dedicação e do serviço. 

A Verdade é o grande purificador. 'Manas satyena sudhyatha' quer dizer 'a mente é levada pela Verdade'. A verdade não admite sujeira ou pecado, defeito ou fraude."

¹. Uma parábola conta que dez homens atravessaram perigosamente um rio caudaloso. Já na outra margem, o líder contou-os para ver se algum se afogara. Ficou aflito, pois, que, por mais que contasse, só via nove. Um se perdera. Daí sua aflição. Cada um dos outros também só conseguia contar nove. Todos, aflitos, foram vasculhar a margem. Um homem lúcido que passava acabou com o sofrimento de todos ao esclarecer que aquele que coantava os demais não se incluira na contagem, sendo ele o décimo homem. O sofrimento gerado pelo estado de ilusão cessou com a remoção do véu da ignorância (avarana). A perturbação (vikshepa) fora gerada e nutrida por avarana, isto é, pela errônea convicção de que eram somente nove homens. Mala ou impureza, é a causa de avarana; em outras palavras, a ignorância gera a afirmação equivocada, a qual, por sua vez, gera o padecimento. 

(Sathya Sai Baba - Sadhana O Caminho Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1989 - p. 70)


domingo, 16 de fevereiro de 2014

A FILOSOFIA HERMÉTICA

"Do velho Egito saíram os preceitos fundamentais esotéricos e ocultos que tão fortemente têm influenciado as filosofias de todas as raças, nações e povos, por vários milhares de anos. O Egito, a terra das Pirâmides e da Esfinge, foi a pátria da Sabedoria secreta e dos ensinamentos místicos. Todas as nações receberam dele a doutrina secreta. A Índia, a Pérsia, a Cadeia, a China, o Japão, a Assíria, a antiga Grécia e Roma e outros países antigos aproveitaram lautamente dos fastos do conhecimento, que os hierofantes e Mestres da Terra de Ísis tão francamente ministravam aos que estavam preparados para participar da grande abundância de preceitos místicos e ocultos, que as mentes superiores desse antigo país tinham continuamente condensado.

Mas entre estes Grandes Mestres do antigo Egito, existiu um que eles proclamavam como o Mestre dos Mestres. Este homem, se é que foi verdadeiramente um homem, viveu no Egito na mais remota antiguidade. Ele foi conhecido sob o nome de Hermes Trismegisto. Foi o pai da Ciência Oculta, o fundador da Astrologia, o descobridor da Alquimia. Os detalhes da sua vida se perderam devido ao imenso espaço de tempo, que é de milhares de anos, e apesar de muitos países antigos disputarem entre si a honra de ter sido a sua pátria. (...)

Ainda em nossos dias empregamos o termo hermético no sentido de secreto, fechado de tal maneira que nada escapa, etc., pela razão que os discípulos de Hermes sempre observaram o  princípio do segredo nos seus preceitos. (...) Os Preceitos herméticos estão espalhados em todos os países e em todas as religiões, mas não pertencem a nenhuma seita religiosa em particular. (...)

OS SETE PRINCÍPIOS HERMÉTICO

Os Sete Princípios em que se baseia toda a Filosofia hermética são os seguintes:

I – O Princípio do Mentalismo.
II – O Princípio de correspondência.
III – O Princípio de vibração.
IV – O Princípio de Polaridade.
V – O Princípio de Ritmo.
VI – O |princípio de Causa e Efeito.
VII – O Princípio de Gênero."

(Três Iniciados - O Caibalion: estudo da filosofia hermética do antigo Egito e da Grécia - Editora Pensamento, São Paulo, 2006 - p. 13/19)