OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sábado, 24 de dezembro de 2016

MUDANÇAS CONSTANTES (1ª PARTE)

"Um rio começa como um pequeno córrego e se torna caudaloso. Na verdade, a água que se viu há um minuto foi-se embora e a nova água chegou. Assim, o rio é continuamente diferente; não há nada que possamos chamar de 'o rio'. Isso é algo a ser considerado. Não é o mesmo rio que vimos ontem; a água fluiu para o oceano. Contudo, ainda é um rio, embora a água não seja a mesma. É quase um paradoxo - um problema que a mente humana não consegue assimilar, porque é intangível.

O famoso instrutor budista Thich Nhat Hanh diz que, como constantemente ocorrem mudanças em tudo, devemos tentar compreender, através da meditação, que a mudança é para o bem. Impermanência não é miséria; contudo, não gostamos de enfrentá-la. A vida está continuamente a se mover, mas gostaríamos que ela parasse e só mudasse quando quiséssemos. Gostaríamos de ver as mudanças em algumas coisas, como, por exemplo, nos grãos de milho. Isso leva algum tempo, mas o tempo é um tipo de ilusão que experienciamos.

O grão que é plantado cresce e se torna milho. Se não ocorresse a mudança, o grão não se tornaria planta e não teria utilidade. O crescimento torna possível a existência do milho, para que dele desfrutemos, e para que o novo milho cresça. Assim, precisamos aprender a aceitar a mudança constante, mas nossa mente é de tal natureza que não consegue lidar com isso. Esse é o começo da dor. (...)"

(Radha Burnier - O caminho do desapego - Revista Sophia, Ano 10, nº 40 - p. 22)
www.revistasophia.com.br


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